domingo, 24 de outubro de 2010

Prêmio I Festival de Cinema Universitário da Bahia

Aê, pessoal! A ETERNIDADE ganhou o Prêmio ABCV - Melhor Curta Baiano no I Festival de Cinema Universitário da Bahia.

Vamo que vamo!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Prêmio no Salão de Artes Audiovisuais do Recôncavo da Bahia

A Eternidade recebeu o Prêmio do Júri no Salão de Artes. Confiram a matéria abaixo:

Resultado final dos premiados

Durante os meses de abril, maio e junho, quase 100 projetos foram exibidos nas ruas do centro histórico da cidade heróica de Cachoeira, no Recôncavo Baiano e nos seus arredores como os bairros do Alecrim e de Belem e na cidade de São Félix.

Durante o processo de inscrição. seleção e exibição, a equipe do Festival, no intuito de querer colaborar com as produções participantes, ofereceu 3 prêmios no valor de R$ 1000,00 para serem distribuidos entre os projetos selecionados nas seguintes categorias : mais votados entre os próprios inscritos, mais votado entre o público e o mais votado entre 5 pessoas que formaram um júri local.

Anunciamos agora os três premiados:
PRÊMIO DO ARTISTAS
Projeto premiado: “Panelinhas” de Alex Topini com 8 votos

PRÊMIO DO PÚBLICO
Projeto premiado: “Entre Salvador e o Recôncavo” de Silvana Rezende com 99 % dos votos justificados.

PRÊMIO DO JÚRI

Projeto premiado: ” A Eternidade” de Leon Sampaio unanimidade pelo júri pela importância do projeto para a memória do Recôncavo

domingo, 16 de maio de 2010

Seleção de Festivais

3º MIAU - Mostra Independente do Audiovisual Universitário
Salão de Artes Audiovisuais do Recôncavo da Bahia
VI Panorama Coisa de Cinema
Festival de Jericoacoara - Cinema Digital
XIII Fenart - ABD- PB - Mostra Competitiva de Audiovisual
5ª CINEOP - Mostra de Cinema de Ouro Preto
37ª Jornada Internacional de Cinema da Bahia
Mostra Cinema Conquista - Ano 6

segunda-feira, 1 de março de 2010

TRAILER

Matéria e Memória

A força invencível que impulsiona o mundo não são os amores felizes, mas sim os contrariados – bem disse Garcia Márquez em outras palavras do seu “Memórias de Minhas Putas Tristes”.

Eu, que sei pouco e que pari este filme duma observância ligeira, descobri que o tempo é o que poderia me ditar a história. Mas não o tempo do senso-comum, o tempo fortuito e do acaso, e sim o tempo-imagem, o tempo que se pode esculpir. Dos amores contrariados, dissolvidos, visualizei a fábula. Nasceu junto com a imagem de São-Felix-Cachoeira, a ponte e seus lampejos noturnos, o silêncio da madrugada, o apito do trem, a música, a eterna música fabricada no sonho, no inconsciente do Recôncavo Negro e Tropical.

A memória, objeto do meu estudo fílmico, aflora também neste filme. Os fluxos, as elipses, o ritmo pausado, as sobreposições, as imagens-poemas, tudo é janela para livre interpretação. Em A Eternidade os signos estão impressos, expostos, vivos. Matéria pra pensar, pra sentir. Ecos de reverberação da angústia, candeias da melancolia, tons da fome e do desespero, luz, luz do amor e da sorte.

Chora o clarinete, devaneia o coração. É ela, acesa na noite, ligeira na água, companheira no vício, generosa na falta, é ela, encontrada em Rimbaud, emancipada em Eliot, reiventada por nós, é ela. O instante, o longo, o vivo, o morto, o terreno, o espírito, tudo cabe nela. O preto, o branco, o amarelo, o colorido. A eternidade é colorida, e a razão para ser se nutre do branco, que representa a unidade do tempo, e que dissolvido tem em seu espectro a palheta do mundo, de cores e de sensações. É a partir desta breve reflexão que convido-os para ver e ouvir, fruir ao encontro de A Eternidade.